25 dezembro 2010
25 novembro 2010
O giro das histórias
- Alto lá! Podem dizer-me o que andam vocês, Hipopótamos, a fazer, de lá para cá e de cá para lá? - Ai tu não sabes!? - gritaram os Hipopótamos entre dentes. - Chegou à selva o Cuquedo!
17 novembro 2010
Novo acordo ortográfico
27 maio 2010
29 abril 2010
Dia Mundial do Livro
* Jorge Luís Borges *
02 abril 2010
Semana da Leitura
Venda de livros
Festa da Poesia
Leitura e oferta de poemas aos cidadãos do Cartaxo.
"Conta-me histórias"
Professores, alunos e assistentes operacionais visitaram os jardins de infância e escolas do agrupamento, contando histórias das mais variadas formas.
"Encontro à volta dos livros"
Juntaram-se, num serão extremamente agradável, pais e encarregados de educação, alunos, professores e assistentes operacionais. Cada um levou o livro da sua vida, sobre o qual falou entusiasticamente. Para acompanhar, bolinhos e música executada por um grupo de professores do agrupamento, a famosa "Banda de cá".
31 março 2010
Concurso de cartões do Dia dos Namorados
Não te esqueças que o cartão, para além de desenhos, deve conter uma bonita mensagem de amor ou amizade, em prosa ou poesia.
O Cartão deverá ter a medida aproximada de 18 cm x 12 cm, no sentido horizontal ou vertical. Poderás utilizar qualquer tipo de material para pintura.
Esse Cartão deverá ter, obrigatoriamente, o nome e a turma da pessoa a quem é dirigido. Se quiseres, podes manter-te anónimo.
Os cartões serão entregues na Biblioteca da EB1 Nº1 do Cartaxo, até ao dia 9 de Fevereiro.
No dia 18 de Fevereiro, os cartões serão distribuídos pelos destinatários, sendo divulgado o nome das 3 pessoas que receberem mais postais.
RESULTADO DO CONCURSO:
6 Cartões - Professora Berta Pereira - 3ºC
5 Cartões - Maria Militão - 2ºA
4 Cartões - Diogo Cruz - 2ºC e Tomás Peralta - 3ºD
Parabéns aos vencedores!
Exposição de Fantoches
11 março 2010
Oferta de livros do PNL
Desta forma, foi assinalado um momento importante na vida das crianças.
17 fevereiro 2010
História de Natal
Tinha tanto dinheiro que podia encher a meia de Natal de todas as crianças do país e ainda lhe sobraria muito dinheiro. Por que razão, então, odiava ele o Natal?
A razão era esta. O Rei queria um presente-supresa na manhã de Natal.
Nunca ficava surpreendido com os presentes maravilhosos que recebia. Já lhe tinham dado:
Um livro de respostas a todas as perguntas dos professores.
Um cesto de piquenique que brilhava no escuro quando o levava a uma festa depois da meia-noite.
Uma almofada para o adormecer ao som de uma canção.
Uma poça de água para saltar dentro de casa sem molhar a carpete…
“Já tenho um desses”, dizia sempre o Rei.
Um dia, numa manhã de Natal, mesmo antes de o sol nascer, o Rei perdeu a paciência.
— Será que ninguém me consegue trazer um presente que me surpreenda? — gritou. — Chamem o feiticeiro real!
— Aqui me tendes, Majestade.
— Não fiques aí especado! Faz alguma coisa. Isto é uma ordem!
ABRA – CA – ZAM!
Num abrir e fechar de olhos, o Rei foi transportado para uma floresta escura, coberta de neve.
— Mas onde é que eu estou? — perguntou. — Esperem até eu regressar ao palácio. Aquele feiticeiro não sabe com quem se meteu!
— Alto lá, será que estou a ver ao longe uma casa?
Suspirando de alívio, caminhou até chegar a uma cabana, com o telhado coberto de neve, situada perto da floresta que se encontrava vazia.
— Onde estará o dono? — perguntou o Rei. — E porque não há decorações de Natal e uma árvore com luzinhas?
Na cabana não havia o menor indício de Natal. Excepto um calendário em cima do fogão da sala, aberto no dia 24 de Dezembro.
— É véspera de Natal! — disse o Rei.
Será que iria passar sozinho o primeiro Natal da sua vida?
— Para começar, é melhor aquecer-me e manter-me ocupado.
Cortou uma árvore na floresta e colocou-a num canto da sala. Foi divertido pendurar as decorações de Natal que encontrou numa caixa debaixo da escada, bem como acender a lareira e pôr a mesa para a ceia de Natal.
Depois de ter feito tudo isto, o Rei desenhou um cartão de Natal para o dono da cabana e colocou-o em cima da chaminé. Fez, em seguida, um embrulho de oferta, mas sem nada dentro.
Colocou o embrulho debaixo da árvore de Natal e, por último, pôs a mesa para mais uma pessoa.
— Nunca se sabe… — suspirou.
Depois de tanto trabalho, adormeceu profundamente diante da lareira.
A claridade do dia e o tilintar de campainhas de um trenó acordou-o. A porta abriu-se de repente e um homem gorducho entrou. Exactamente o tipo de pessoa que esperaríamos ver num sítio como este. Como trazia geada nas sobrancelhas, gelo na barba, flocos de neve a derreter no fato vermelho e um saco vazio, o Rei demorou algum tempo a reconhecê-lo.
— Pai Natal?! — perguntou espantado.
— Quem é o senhor?
— Sou um Rei.
— Um Rei? - O Pai Natal olhou o seu visitante com espanto e a sua voz foi-se apagando, enquanto percorria com os olhos as decorações, a mesa de jantar, o cartão na chaminé, e o presente debaixo da árvore.
— Como sabia que nunca tive um Natal a sério? — exclamou este.
— Nunca? – perguntou o Rei.
— Estou sempre demasiado ocupado antes do Natal. Depois fico demasiado cansado. E agora Vossa Majestade organizou tudo. Estou-lhe tão grato. Como se lembrou de um presente-surpresa tão bonito?
— Presente-surpresa?
— O meu próprio Natal! — respondeu o Pai Natal. — É o meu primeiro Natal!
— É o primeiro que ofereço… — disse o Rei, pensativo.
O Rei nunca esqueceu a lição que o seu feiticeiro lhe deu. Quando se é um rei que tem tudo, receber um presente-surpresa é difícil, mas dar um é fácil!
Algum tempo depois, quando nomeou o feiticeiro seu Primeiro-Ministro, o Rei disse:
— Só há um pequeno problema. O que devo pôr dentro do embrulho que deixei debaixo do pinheiro? O Pai Natal não sabia qual o presente que queria receber!
— É simples — sorriu o feiticeiro.
E sussurrou algo ao ouvido do Rei.
Adorava dizer-vos o que ele sugeriu… Mas isso iria estragar a surpresa!
Sally Grindley (org.)
Christmas stories
London, Kingfisher, 1994
Adaptado por Sandra Lopes
Contadora de Histórias
ORIGAMI - DOBRAGEM DE UM GATO