No dia 25 de Abril de 1974 deu-se um golpe de estado que ficou conhecido para
sempre como a "Revolução dos Cravos". a partir desse dia, a política do nosso País alterou-se completamente.
Como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de
sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram
nos canos das armas.
Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o
renascer da vida e a mudança!
O povo
português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de
Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma
ditadura.
Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos e mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
Em
Portugal, a escola só era obrigatória até à 4ª classe. Era complicado continuar a
estudar depois disso. E os professores podiam dar castigos mais
severos aos seus alunos.
A censura, conhecida como "lápis
azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio
e na televisão.
Quando Salazar morreu, foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política. A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares, que estavam cansados desse conflito e da falta de liberdade. Criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".
O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e as forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiava Marcelo Caetano. Para os militares saberem quando avançar, foram lançadas duas "senhas" na rádio: a música "E depois do adeus", de Paulo de Carvalho e "Grândola, vila morena", de Zeca Afonso, que ficaram ligadas para sempre ao 25 de abril.
A população veio para a rua, sem medo.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura.
Assim começou um novo período da nossa História!
in, Site Júnior
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